quinta-feira, 28 de junho de 2007

Feira do Livro e Artesanato de Queluz





Pela primeira vez , ia passear pelo verde do jardim de Queluz, quando ao chegar deparei para minha agradável surpresa, que uma nova Feira do Livro e Artesanato tinha aberto ao público... e mesmo à porta de casa! Fiquei contente pois adoro feiras e não encontro motivos fortes para perder estas oportunidades, pois são nestas pequenas feiras de localidade e temáticas, como o livro e o artesanato, que mais se promove a cultura e tradição das gentes do lugar.
Mas também por despertar o interesse das pessoas a certos hábitos saudáveis que já foram mais cultivados, como é o caso da leitura e das artes manuais.
Hoje em dia com o acesso a tecnologias cada vez mais desenvovidas e com a dependência que nos habituámos a ganhar deveras com facilidade, deixámos de dar importância às pequenas coisas que noutros tempos foram os alicerces daquilo que somos hoje.
De certa forma o mundo globalizado (principalmente pelas telecomunicações e internet) apesar das facilidades que oferecem, priva-nos da nossa individualidade e dos nossos costumes que nos definem como seres humanos. Chegámos a um ponto de exagero no superflúo, substituindo a nossa capacidade criativa e de raciocínio por aparelhos que o fazem por nós. Acaba por se geral de certa forma uma preguiça mental involuntária nada benéfica, pois dispomos de qualquer coisa facilmente mas sem um sentimento de satisfação ou realização...
Está mais que provado que o hábito de ler um livro ou um jornal, não dará um acesso tão rápido a informação como a Net ou a TV, mas activa as células neurológicas que fazem despertar o raciocínio, o cálculo e o pensamento (uma óptima ginástica mental), que alimenta a vontade de ter maior conhecimento e, além disso usamos a nossa imaginação para nos transportarmos para cada cenário que nos é apresentado numa leitura, seja real ou fictícia, mas nunca virtual. Também é uma verdade incontestável que um passatempo ou uma actividade manual desenvolve a habilidade e a capacidade de improviso e reflexos do ser humano.
Eu já lá fui três vezes e nunca me arrependi e aproveitei para adquirir à minha conta cinco livros por , inclusive, quase metade do preço e tenho em calha mais um e duas peças de artesanato bastante útéis...
Vale ou não a pena???
CARPE DIEM!

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