Acordar os desatentos!

No passado dia 10 de Maio na Escola Mestre Domingos Saraiva, no Algueirão, realizou-se um seminário de impotância vital, dedicado ao tema "Prevenção e Segurança nas escolas", que serviu entre outras coisas, para despertar consciências e debater pontos de vista, no que se refere à violência e intimidação nas escolas e no seu perímetro (tanto interior como exterior), assim como o papel que as entidades oficiais, forças de segurança, docentes, pais e alunos devem representar no respeito pelas normas de conduta e cidadania e em planos objectivos de acção a curto prazo para limitar ao máximo as más prácticas, vandalismo e desrespeito pelo próximo no que respeita aos direitos mais primários do ser humano, sendo este caso deveras mais melindroso, pois envolve a educação e segurança das crianças.

O Presidente da Junta de Freguesia local juntou um rol de oradores, representantes das várias forças de segurança e protecção civil, assim como o Vice-Presidente da Câmara Municipal de Sintra e representantes dos Ministérios da Administração Interna e da Educação, com várias Associações de Pais e Encarregados de Educação, para questões serem postas e opiniões serem dadas e ouvidas no decurso dos debates que sucederam à exposição de planos de acção vigentes, tanto a nível governativo como na segurança localizada, para num esforço comum podermos encontrar soluções, que podem ser muito bonitas no papel mas na práctica reclama-se um esforço adicional por parte de todos, para desenvolver um projecto que permita mais acção na prevenção e combate à falta de Segurança nas Escolas e o modo como isso afecta negativamente os alunos e preocupa os pais, que não se podem continuar a se imisquir de responsabilidades, pois a escola não é um refúgio para problemas e a educação começa em casa!!! Também as culpas de vários actos de violência não devem ser por essa mesma razão imputadas aos professores e pessoal auxiliar, embora deva haver uma incisão na fiscalização da acção de todas as partes mais acentuada. É consoantemente necessário combater o medo de apresentar queixas às entidades competentes se for caso disso, sem receio de represálias!




A APAL já tinha levantado esta questão pertinente e tão negligenciada, que já anteriormente tinha organizado um debate na escola com convidados das forças de segurança e protecção civil tal como o Presidente da Junta, que ficou deveras receptivo ao nosso apelo e das outras associações de pais, conseguindo através deste encontro agora organizado pelo seu Executivo despertar a atenção dos responsáveis políticos e de acção de segurança e atrair a opinião pública a uma questão tão sensível como esta. O primeiro passo está dado... agora só falta alinhar idéias e pô-las em práctica!
Contamos, segundo proposta do Presidente da Junta de Algueirão/Mem Martins, que seja formada uma Comissão Reguladora para a Segurança e fomentado este debate com as escolas, assim como outros de reveladora importância, no que se refere ao funcionamento das escolas e à educação e condições de ensino e aprendizagem. Quando às autoridades, o ponto mais acentuado foi a lamentável escassez de meios de intervenção e vigilância, a falta de cooperação por vezes das vítimas que não se queixam e dos encarregados de educação que por vezes também negligenciam a devida atenção aos comportamentos dos seus educandos. Falta saber o que será mais feito a nível das forças políticas e governativas em prol desta questão, que já assumiu proporções a nível nacional deveras preocupantes... Fica o ALERTA!

Vamos todos meditar um pouco sobre este assunto pois afinal... nas crianças está o futuro!
CARPE DIEM!