domingo, 30 de setembro de 2007

Palácio de Queluz




Definitivamente o concelho de Sintra está provido de grandes monumentos que fazem hoje justiça ao seu vasto e rico património histórico-cultural. A escolha recaiu desta vez no Palácio Nacional de Queluz e nos seus jardins, ambos famosos pela sua extraordinária beleza. Foi a mando do infante D. Pedro, que mais tarde viria a ser o terceiro de seu nome por casamento com a herdeira do trono D. Maria Francisca, futura D. Maria I, que se deu inicio à construção do palácio que a príncipio era apenas uma residência de veraneio.














Com a coroação da rainha os grandes salões foram enobrecidos assim como os jardins palacianos com os seus fontanários e estátuas e, claro a arquitectura exterior do palácio virada ao neo-classicismo e barroco, que caracterizava os palácios da altura. Ainda hoje se fala na semelhança com o Palais de Versailles em termos de estilo e pormenor.
























Foi adorável e um regalo para a vista olhar aquelas sebes verdejantes e o brilho dos nenúfares ao Sol, assim como todas as imensas pequenas fontes com figuras temáticas talhadas em mármore, tal como nos murais. Os painéis de mosaicos variados de múltiplas cores contando a nossa história são estupendos, principalmente os que o rio que atravessa o palácio acompanham. As salas e quartos do edifício são sumptuosas e demonstram a ostentação e os pormenores de luxo próprios da arquitectura da época.


















No meio de isto tudo só foi pena que os jardins estivessem em obras de
restauração, chegando a encerrar no Verão (só neste país) o que impediu disfrutar desta maravilha no seu todo. Foi necessária a candidatura a maravilha de Portugal, para começarem a avançar com um projecto de anos com duração prevista de mais seis. O IPPAR e o Governo já deviam saber melhor e eu só espero que o Palácio Nacional de Queluz seja apenas um exemplo para tantos outros casos de património a necessitar de procedimento semelhante.






















De qualquer modo, eu e a Lina já repetentes nesta visita pois fica ao pé de casa, não nos cansámos de admirar mais uma vez esta maravilha a ponto de voltar no dia seguinte, a que carinhosamente, por ter aqui crescido, gosto de apelidar de "PALÁCIO CÔR-DE-ROSA"...







CARPE DIEM!

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