segunda-feira, 24 de março de 2008

Dia do Pai


É um dia especial... quando os filhos se juntam aos pais e com eles têm a sua festa particular e cúmplice por mais pessoas que possam estar perto. É um sentimento nostálgico de bem estar, podermos partilhar aqueles momentos de sempre e para sempre com o nosso Pai e, sendo Pai o poder sentir orgulho nos nossos filhos mas também um a pontinha de nós próprios, afinal aqueles que nos prestam homenagem a nós Pais, são o fruto do nosso sangue e os portadores do nosso nome. Vê-los crescer de crianças a jovens e daqui a fazerem-se Homens e Mulheres é um salto, sempre felizes é o supremo orgulho que um Pai pode sentir pelos filhos, por maiores que sejam as adversidades da Vida, o que os Pais querem no fundo é o melhor para os filhos e é obrigação daquele que se auto-denomina como Pai, indicar o melhor caminho aos seus filhos mesmo que tenha de ser o mais dificil, pois a escolha errada de direcções pode ter consequências no futuro cujo peso torna-se demasiado para acartar. Os filhos que sonham e alimentam expectativas e objectivos têm de ter o apoio incondicional de um Pai que minimamente se dê ao trabalho de prestar atenção ao que os filhos pensam, desejam, sofrem e almejam. ignorar um problema ou incentivar os filhos a fazê-lo é abstraírmo-nos da nossa própria essência. Assim, penso que de todas as responsabilidades préviamente etiquetadas e rotuladas, a maior de todas é o saber ouvir e compreender os filhos, confiar neles para confiarem em nós sem impingir uma atitude contraditória que apenas os afasta. É óbvio que existirá sempre a necessidade de impôr algumas regras básicas para terem uma educação e uma vida melhor que a que podemos proporcionar-lhes. Estar de acordo com tudo ou tudo perdoar não entra nos parâmetros de desenvolvimento emocional e intelectual dos filhos, mas tentar entender alguns comportamentos que os fizeram desviar de um caminho que os ajudamos a descobrir, por vezes pode ser uma agradável surpresa, se um outro caminho inédito o fizer mostrar o potencial maior que pode ter. Até os Pais como os filhos estão em constante aprendizagem, afinal também são humanos.
A nível pessoal, este ano não pude estar com o meu Pai, mas a memória dos grandes momentos juntos do passada e um dia com o meu próprio filho, a passear, a brincar e a partilhar tudo o que um Pai e um Filho partilham, foram uma boa compensação... de Amor entre Pai e Filho.

Neste dia 19 de Março, como todos os anos fez 18 anos que comecei a fazer Hemodiálise, uma realidade que tinha em comum azar com o meu Pai e várias vezes traçou o rumo do nosso destino contra a nossa vontade. Mas os Catita sempre provaram nesse campo combater o seu pior inimigo em lutas desiguais mas com pequenas vitórias, até dizermos basta... grandes batalhas apenas chegaram ao fim por que assim o ditámos! O tesouro que se tornou para toda a familia o meu Filho, o último do nome, tornou-se no maior orgulho de um Pai que pouco o foi até à pouco tempo por ver nele uma força maior do que qualquer um de nós, pois desde tenra idade aprendeu a lidar com o sofrimento eé por isso hoje mais perspicaz e esperto que todos nós juntos. O legado rico de sabedoria que o meu Pai me deixou a ele transmito embora não seja exemplo para ninguém...muito menos dum Filho!!! Sinto Muito ORGULHO em ti Ricardo!
Espero ansioso vir a receber da minha irmã a noticia de sobrinhos a caminho, pois a Rita merece esses belos momentos que só uma Mãe reconhece e acarinha.
Era ÓPTIMO que em todo o lado pudéssemos ser Pais e Filhos partilhando do mesmo sentimento: AMOR, RESPEITO, HONRA, SINCERDADE E AFECTO!

CARPE DIEM!

1 comentário:

Catitinha disse...

pai uma vez mais fizeste-me orgulhoso de ter um pai como tu não há igual nem que tirassem uma fotocopia igualzinha ia-se notar a maior das diferenças,sabes qual é???-O meu amor por ti e oteu amor por mim que faz uma ligação inegualável.meu pai eu adoro-te do fundo do coração.bjs do ricardo