

A sua colecção de Sonetos e outras obras literárias, comprovam definitivamente o seu génio criativo e subtileza poética numa escrita impar, de amante e apaixonado a viajante e aventureiro. Viveu sempre em busca da felicidade por mais revezes que a Vida lhe trouxesse sem nunca recuar nas suas convicções e na sua paixão maior... a Poesia e o Amor!
Presto deste modo a minha Homenagem, agora que nos aproximamos do dia a ele e ao povo Lusitano celebrado, deixando a que no meu entender é o seu expoente máximo como autor de sonetos... CARPE DIEM!

É ferida que dói e não se sente,
É um contentamento descontente,
É dor que desatina sem doer.
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer,
É solitário andar por entre a gente,
É nunca contentar-se de contente,
É cuidar que se ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade,
É servir a quem vence, o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor? 
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