segunda-feira, 21 de julho de 2008

Cruzeiro no Báltico


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Partiu no no dia 11 deste mês e ainda não faz 24horas que chegou da sua viagem às capitais do Mar Báltico, num Cruzeiro fascinante num luxuoso navio de mais de 2000 passageiros e 700 tripulantes, em que as maravilhas visitadas e algumas revisitadas suplantaram qualquer mágoa, tristeza, decepção ou preocupação, que a Vida só por si e quando menos se espera tanto apraz a torturar, que esta pequena fuga a essas realidades desgastantes, acabou por trazê-la de volta com um sorriso nos lábios, uma calma generosa e um reforço de energia que apesar do cansaço, se notava no brilho dos olhos e no tom de satisfação e felicidade na voz.
Nesta jornada explêndida a bordo do M/V Empress, saiu de Helsínquia depois duma visita à cidade "Soberba da Escandinávia" onde já estivera "com o seu mais que tudo", o meu Pai Zé Manel, como O tratava por costume, em direcção a São Petersburgo, antigo sonho de ambos que não se chegara a realizar em conveniente oportunidade, mas que logo no primeiro dia de Cruzeiro se tornou para ela uma realidade. Foi um vislumbre e um encantamento quando se deparou com as maravilhas da antiga capital de Czares, sendo Pedro "O Grande" e a Czarina mais famosa da história desse país que é a Rússia, D. Catarina, os melhores exemplos testemunhados pela cidade Monumental de um império outrora ostentoso. A nova rota depois de mais um dia na sumptuosa cidade russa, levou o navio até Tallin, capital da Estónia, que se mostrou ser uma agradável surpresa, com muitas belezas para conhecer na menos conhecida das cidades do roteiro turístico. Estocolmo foi na sua essência, um reviver da história, pois já lá estivera com o meu Pai à mais de 32 anos pela última vez, o que lhe trouxe muitas e bonitas memórias, tendo sido a escala mais nostálgica. Segui-se Gdangsk na Polónia, com todas as suas tradições e costumes, assim como a eterna referência dos heróis nacionais como Lech Walesa e o anterior Papa João Paulo II, nascido Karol Woytila neste país. O Cruzeiro teve o seu final na capital dinamarquesa, Copenhaga, onde também fez o tour à cidade e apanhou o avião de volta a casa, fazendo escala em Madrid porum dia antes de chegar a Lisboa, tal como no dia em que havia partido, tendo assim aproveitado estes dois intervalos da viagem para conhecer algumas riquezas e reliquias da capital de "nuestros hermanos".

Claro que, excusado será dizer que mal pôs pé na embarcação gigantesca, tomou conta do leme e falou com tudo e todos, desde Barões a empregados de Copa, divertindo-se à Grande e à Portuguesa, ou seja, à sua moda única que é o espelho do seu verdadeiro ser e "maneira de estar na Vida" - cito. A Mãe já bem que Merecia e precisava desta quebra de rotina pois começava a entrar em espiral descendente, estenuada pelo sacrifício do seu esforço e as amarguras da Vida. No entanto Mãe, há que aproveitar o que a ela nos dá de Bom e nos faz Sorrir, pois a Vida continua...

CARPE DIEM!

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