

Faz agora exactamente um ano que deixei de ter a tua companhia, nesta mesma hora, depois de longa mas calma e serena espera pelo inevitável... Estávamos lá os três, eu, a Rita e a Mãe, todos de mãos dadas e com a outra mão a segurar-te e a sentir o previsível, mas no entanto numa corrente de amor e carinho que sentíamos dentro de nós, cada qual com suas memórias e sentimentos por vezes contraditórios a pensar no que mais poderiamos ter feito para minimizar a tua dor e, um pouco egoísticamente a nossa.



Tenho tanto para te dizer e tanto que gostava de voltar a
conversar como fazíamos às vezes. Perdoa-me se não correspondi bem como filho (às vezes também penso nisso), no entanto tu nada deixás-te por fazer no que toca a deixar bem vincado o que é ser Pai, ser Homem e ser Mestre! Estejas onde estiveres de certeza que estás bem acompanhado e sucinto de que finalmente estás em Paz. Conto ter contigo um novo encontro, já que a saudade aperta e como tu dirias muito bem"A Morte é a única lotaria que nos sai a todos" e concerteza voltaremos a vernos. Por cá continuarei assim como todos os que te amam, a recordar-te e relembrando os óptimos momentos que connosco disfrutáste...

Amo-te muito Pai e sinto MUITO a tua falta!
Até amanhã, falaremos um pouco mais amanhã quando estivermos juntos...

CARPE DIEM!